- O RADIONAUTA
- BIBLIOTECA DO RÁDIO
- POESIA
- SOUNDCLOUD
- VU
- YOUTUBE
HISTÓRIA DO RÁDIO - Fábio Pirajá - O Radionauta
A História do Rádio
Neste site você vai encontrar os mais interessantes trabalhos de Rádio, Televisão e Publicidade já produzidos no Brasil.
Fábio Pirajá Estúdio
e-mail: fabiopiraja@gmail.com
(27) 99973-1505
Portfólio
Ilha de Áudio - Vitória/ES

- A água lava tudo - Emilinha Borba - 1955
- A jardineira - Orlando Silva - 1939
- Alá lá ô - Carlos Galhardo - 1941
- Aladim - Isaurinha Garcia - 1951
- Anda, Luzia - Sílvio Caldas - 1947
- Andorinha - Dalva de Oliveira - 1941
- As flores - Dalva de olveira - 1961
- As Pastorinhas - Silvio Caldas - 1938
- Aurora - Joel e Gaúcho - 1941
- Bandeira branca - Dalva de Oliveira - 1970
- Balancê - Carmen Miranda - 1937
- Balzaquiana - Jorge Goulart - 1950
- Bate o bombo - Emilinha Borba - 1951
- Boa bola - Lamartine Babo - 1933
- Bola Preta - Carmem Costa - 1962
- Cidade maravilhosa - Carmem Miranda e A Filho - 1935
- Cordão dos puxa-sacos - Anjos do Inferno - 1946
- Cabeleira do Zezé - Jorge Goulart - 1964
- Cachaça - Carmen Costa e Colé - 1953
- Cadê mimi - Mário Reis - 1936
- Cadê Zazá - Carlos Galhardo - 1948
- Can can no carnaval - Emilinha Borba - 1966
- Catarina - Carlos Galhardo - 1940
- Chiquita bacana - Emilinha Borba - 1949
- Choro do bebê - Orlando Silva - 1955
- Cidade mulher - Orlando Silva - 1937
- Clube dos barrigudos - Linda Batista - 1944
- Colibri - Odete Amaral - 1937
- Confete - Francisco Alves
- Cordão da Bahia - Emilinha Borba - 1975
- Dona margarida - Mário Augusto - 1961
- Daqui não saio - Vocalistas Tropicais - 1950
- Do leiteiro - Aracy de Almeida - 1942
- Do padeiro - Joel e Gaúcho - 1942
- Eu brinco - Francisco Alves - 1944
- Eu dei - Carmen miranda - 1938
- Favorita do sultão - Déo - 1949
- Grau dez - Lamartine Babo e Francisco Alves - 1935
- História do Brasil - Almirante - 1934
- Índio quer apito - Walter Levita - 1961
- Lero lero - Orlando Silva e Dalva de Oliveira - 1942
- Maria escandalosa - Dalva de Oliveira - 1955
- Mamãe eu quero - Jararaca - 1937
- Marcha da cegonha - Clério Moraes - 1964
- Marcha do gago - Oscarito - 1950
- Mascara negra - Dalva de Oliveira - 1967
- Mulata iê iê iê - Emilinha Borba - 1965
- No boteco do José - Linda Batista - 1946
- Nós os carecas - Anjos do Inferno - 1942
- O abre alas - Linda e Dircinha Batista - 1971
- O teu cabelo nao nega - Castro Barbosa - 1932
- Odalisca - Nélson Gonçalves - 1947
- Pirata da perna de pau - Nuno Roland - 1947
- Pedreiro Waldemar - Blecaute - 1949
- Piada de salão - Blecaute - 1954
- Pó-de-mico - Emilinha Borba - 1963
- Princesa de bagdad - Nelson Gonçalves - 1948
- Quem sabe, sabe - Joel de Almeida - 1956
- Sassaricando - Virginia Lane - 1952
- Saca-rolha - Zé e Zilda -1954
- Serpentina - Nelson Gonçalves - 1950
- Turma do funil - Vocalistas Tropicais - 1956
- Taí - Carmen Miranda - 1930
- Tomara que chova - Emilinha Borba - 1951
- Touradas em madrid - Carmem Miranda - 1938
- Verão no havai - Francisco Alves e Dalva de Oliveira - 1944
- Vai ver que é - Joel de Almeida - 1959
por Ricardo Noblat.
- Carlos Galhardo - Bloco 01 (12'10")
- Carlos Galhardo - Bloco 02 (20'39")
- Carlos Galhardo - Bloco 03 (16'17")
- Carlos Galhardo - Bloco 04 (06'58")
- ARACY DE ALMEIDA - Nesta edição, de 8/8/2004, o programa homenageia a cantora Aracy de Almeida, a grande intérprete de Noel Rosa, por ocasião dos 90 anos de seu nascimento.
- Homenagem a Emilinha Borba (53'52")
-
Vicente Celestino (60'22") - Nesta edição, o programa Na Erado Rádio homenageia o cantor e também ator Vicente Celestino,
por ocasiâo da passagem de seu 111º aniversário.
- Lupicínio Rodrígues - Homenagem do programa Na Era do Radio ao
90º aniversário do nascimento do gaúcho Lupicinio Rodrigues.
- Ary Barroso - Bloco 01 (13'21")
- Ary Barroso - Bloco 02 (22'44")
- Ary Barroso - Bloco 03 (16'19")
- Ary Barroso - Bloco 04 (05'02")
Arquivos Rádio Câmara
Destaques:
Adelino Moreira /
Ary Barroso /
Adoniran Barbosa /
Demônios da Garoa /
Dolores Duran /
Dorival Caymmi /
Evaldo Gouveia /
Francisco Alves /
Herivelto Martins /
Jair Amorim /
Lamartine Babo /
Lupicínio Rodrigues /
Nelson Gonçalves /
Noel Rosa /
Orlando Silva /
Vicente Celestino.
Séc. XIX
Anacleto de Medeiros /
Bittencourt Sampaio /
Carlos Gomes /
Casimiro da Rocha /
Castro Alves /
Chiquinha Gonzaga /
Edmundo Otávio Ferreira /
Eduardo das Neves /
Ernesto Nazareth /
Fernando Weyne /
Joaquim A. da Silva Callado /
Juca Kalut /
Melo Morais Filho /
Salvador Fábregas /
Sátiro Bilhar /
Viriato Figueira da Silva /
Xisto Bahia.
1901-10
Alexandre Gonçalves Pinto /
Arquimedes de Oliveira /
Bahiano /
Bastos Tigre /
Benjamim de Oliveira /
Cadete /
Caninha /
Catulo da Paixão Cearense /
Cupertino de Menezes /
Geraldos, Os /
Hermes Fontes /
Irineu de Almeida /
Jorge Galati /
Mário Pinheiro /
Nicolino Milano /
Nozinho /
Patápio Silva /
Paulino Sacramento /
Pedro de Alcântara /
Quincas Laranjeiras /
Tute.
1911-20
Angelino de Oliveira /
Aristides Borges /
Bonfiglio de Oliveira /
Canhoto /
China /
Donga /
Duque /
Eduardo Souto /
Francisco Alves /
Freire Júnior /
João da Baiana /
João Pernambuco /
Marcelo Tupinambá /
Mauro de Almeida /
Oscar de Almeida /
Pixinguinha /
Roberto Xavier de Castro /
Sinhô /
Zequinha de Abreu.
1921-30
Alberto Marino /
Almirante /
Antenógenes Silva /
Araci Cortes /
Ary Barroso /
Augusto Calheiros /
Erothides de Campos /
Freitinhas /
Gastão Formenti /
Heitor dos Prazeres /
Hekel Tavares /
Henrique Vogeler /
Homero Dornellas /
Ismael Silva /
Jararaca e Ratinho /
Joubert de Carvalho /
Lamartine Babo /
Luiz Peixoto /
Luperce Miranda /
Mário Reis /
Oito Batutas /
Sebastião Cirino /
Turunas da Mauricéia.
1931-40
Alberto Ribeiro /
Alcebíades Barcelos /
Alcides Gonçalves /
Alcir Pires Vermelho /
Aldo Cabral /
André Filho /
Araci de Almeida /
Arlindo Marques Jr. /
Armando Marçal /
Assis Valente /
Ataulfo Alves /
Aurora Miranda /
Bando da Lua /
Bando de Tangarás /
Benedito Lacerda /
Bororó /
Braguinha /
Cândido das Neves /
Carlos Galhardo /
Carmen Miranda /
Ciro Monteiro /
Claudionor Cruz /
Cristóvão de Alencar /
Custódio Mesquita /
Deo /
Dircinha Batista /
Dorival Caymmi /
Dunga /
Evaldo Rui /
Francisco Matoso /
Gastão Lamounier /
Geraldo Pereira /
Gilda de Abreu /
Haroldo Lobo /
Irmãos Valença /
J. Cascata /
João de Barro /
Joraci Camargo /
Jorge Faraj /
José Marcílio /
José Maria de Abreu /
Kid Pepe /
Leonel Azevedo /
Lupicínio Rodrigues /
Marília Batista /
Mário Lago /
Max Bulhões /
Moreira da Silva /
Milton de Oliveira /
Nássara /
Newton Teixeira /
Nílton Bastos /
Noel Rosa /
Olegário Mariano /
Orestes Barbosa /
Osvaldo Santiago /
Paulo Medeiros /
Pedro Caetano /
Peterpan /
Roberto Martins /
Roberto Roberti /
Sá Róris /
Sadi Cabral /
Silvino Neto /
Sílvio Caldas /
Vadico /
Vicente Celestino /
Vicente Paiva /
Wilson Batista.
1941-57
Adelino Moreira /
Ademilde Fonseca /
Adoniran Barbosa /
Aírton Amorim /
Albertinho Fortuna /
Ângela Maria /
Anísio Silva /
Antônio Almeida /
Antônio Maria /
Armando Cavalcanti /
Billy Blanco /
Capiba /
Carlos Cachaça /
Carlos Nobre /
Carmen Costa /
Cartola /
Chocolate /
Cícero Nunes /
David Nasser /
Denis Brean /
Dick Farney /
Dolores Duran /
Emilinha Borba /
Eratóstenes Frazão /
Evaldo Gouveia /
Fernando Lobo /
Garoto /
Gilberto Alves /
Guilherme de Brito /
Haroldo Barbosa /
Herivelto Martins /
Hervé Cordovil /
Humberto Teixeira /
Jair Amorim /
Jorge Veiga /
Klecius Caldas /
Linda Batista /
Lúcio Alves /
Luís Antônio /
Luiz Bonfá /
Luiz Gonzaga /
Luiz Reis /
Marino Pinto /
Mário Rossi /
Miguel Gustavo /
Mirabeau /
Moacir Franco /
Monsueto /
Nelson Cavaquinho /
Newton Mendonça /
Paulo Vanzolini /
Raul Torres /
René Bittencourt /
Tom Jobim /
Vinícius de Moraes /
Waldir Azevedo /
Zé da Zilda /
Zé Dantas /
Zilda do Zé.
Acervo do blog CIFRANTIGA.
Dizer que a música popular feita no Brasil é caracterizada por sua riqueza é repetitivo, mas é essencial para defini-la.
Sua história começa com os índios e com a música feita pelos jesuítas que aqui aportaram. Esse encontro entre a música dos jesuítas e a música dos indígenas
é a pré-história da música popular do Brasil. A evolução desses ritmos primitivos, como o cateretê ou o cantochão, são ainda hoje tocados em festas populares.
A música popular do Brasil só se tornaria mais forte no final do século 17, com o lundu, dança africana de meneios e sapateados, e a modinha, canção de
origem portuguesa de cunho amoroso e sentimental. Esses dois padrões, a influência africana e a européia, alternaram-se e combinaram-se das mais variadas
e inusitadas formas durante o percurso que desembocou, junto a outras influências posteriores, na música popular dos dias de hoje, que desafia a colocação
de rótulos ou classificações abrangentes.
Durante o período colonial e o Primeiro Império, além dos já citados lundu e modinha, também as valsas, polcas e tangos de diversas origens estrangeiras
encontraram no Brasil uma nova forma de expressão.
Já no século 19 surgem os conjuntos de chorões, que adaptam formas musicais européias -como a mazurca, a polca e o scottisch- ao gosto brasileiro e à forma
brasileira de se tocar essas construções. Surge então, a partir da brasileirização dessas formas, o choro, e firmam-se novas danças, como o maxixe.
Outras duas coisas que ajudaram decisivamente o aparecimento da canção popular no Brasil foram o carnaval carioca e o gramofone. Pixinguinha, João da Baiana,
Donga -autor de Pelo Telefone, primeiro samba gravado, em 1917-, foram grandes nomes nesse período, junto com os continuadores dos chorões.
O samba urbano só se firmaria na década de 30, época em que surge a primeira escola de samba, a Deixa Falar, fundada em 1929. Depois, com a popularização
do rádio e do disco a música popular se consolidaria e chegaria ao mundo de opções musicais que hoje o Brasil possui.
por Renato Roschel do Banco de Dados.
A nossa música aparece juntamente com os primeiros centros urbanos, no Brasil colonial do século XVIII,
por volta de 1730 quando Salvador e Rio de Janeiro despontam como as cidades mais progressistas da colônia.Mas é só a partir do século XIX
que se configura a síntese da nossa expressão musical urbana através da mistura de sons indígenas, negros e europeus.
Um dos primeiros ritmos brasileiros foi o Lundu, inicialmente uma dança dos negros africanos, com elementos sensuais e insinuantes,
passa das senzalas e das ruas para os palácios para tornar-se lundu de salão, mas por suas origens não era prestigiado pela cultura oficial ou seja
a cultura burguesa.
No inicio da década de 1820, essa dança se transforma e passa a ser chamada de lundu-canção, que sendo absorvido e modificado pela
cultura burguesa, perde seus traços mais importantes: a sensualidade, a coreografia e demais traços que caracterizavam a dança, o violão e a viola
tocados nas ruas dão lugar ao piano nos salões imperiais. Embora esses fatores tenham praticamente extinto o lundu tal como era em sua origem,
sua importância ficou gravada na musica popular brasileira pelos diversos traços que permanecem até hoje tais como estruturas rítmicas,
instrumentos e maneiras de toca-los, dessa forma deixando uma importante herança musical na nossa cultura.Modinha A modinha outra das primeiras
expressões musicais do nosso país percorre caminho inverso ao Lundu, gênero de música dos salões da corte fortemente marcado pela influência da
ópera italiana, sai das festas dos nobres para os festejos de rua.
Embora não se saiba com precisão, tudo indica que seu aparecimento se deu nos fins do século XVIII. A modinha deve a Caldas Barbosa sua popularização,
adquirindo, a partir das suas obras características mais brasileiras, a modinha passa então a ter duas versões a aristocrática e a vulgar, sendo que a
corte não aceitava as mudanças que haviam sido feitas nas modinhas populares e preferia as versões mais formais com influências européias, o que levou
a modinha vulgar, por ter apoio popular a continuar viva, enquanto a aristocrática sucumbiu seguindo os passos da nobreza que a preferia.
De ritmo fácil e ainda fortemente marcada pela influência do romantismo, a modinha transforma-se em um gênero de canção popular chegando a dividir
com o lundu a hegemonia da música popular brasileira.
Francisca Edwiges Neves Gonzaga, conhecida no cancioneiro brasileiro por Chiquinha Gonzaga, tem seu nome estreitamente ligado à modinha, sendo uma das nossas
figuras mais importantes entre 1870 e 1935.
Pode-se dizer que Chiquinha Gonzaga e Caldas Barbosa foram, cada um em seu devido tempo,
os principais responsáveis pela popularização da modinha, sendo muito atacados pela crítica da época pelos versos insinuantes que ás vezes usavam em suas obras.
Choro Gênero da música popular brasileira, que surge no final do século XIX, no Rio de Janeiro.
Inicialmente não é considerado estilo musical, mas uma forma abrasileirada com que músicos da época tocam ritmos estrangeiros como polca, tango e valsa.
Eles utilizam, entre outros instrumentos, violão, flauta, cavaquinho, bandolim e clarineta, que dão à música um aspecto sentimental, melancólico e choroso.
O termo choro passa, então, a denominar o estilo. Influenciado por ritmos africanos, como o batuque e o lundu, sua principal característica é a
improvisação instrumental, especialmente com violão e cavaquinho.
A função de cada instrumento na música varia de acordo com o virtuosismo dos
componentes do conjunto, que podem assumir o papel de solo, contraponto ou as duas coisas alternadamente.
A partir de 1880, com a proliferação dos conjuntos de pau e corda, formados por dois violões de cordas de aço, flauta e cavaquinho,
o estilo populariza-se nos salões de dança e nas festas da periferia carioca.
Um dos primeiros chorões – nome dado aos integrantes desses conjuntos – é o flautista Joaquim Antônio da Silva Calado (1848-1880).
Ernesto Nazareth e Chiquinha Gonzaga criam as primeiras composições que firmam o choro como gênero musical com características próprias.
No início do século XX, o choro deixa de ser apenas instrumental e passa a ser cantado. A partir da década de 30, impulsionado pelo rádio e
pelo investimento das gravadoras de disco, o choro torna-se sucesso nacional.
Uma nova geração de chorões organiza-se em conjuntos chamados regionais e introduz a percussão nas composições. O principal nome do período é Pixinguinha,
autor de mais de uma centena de choros e um dos mais importantes compositores da música popular brasileira.
Em 1928 cria Carinhoso, que recebe letra de João de Barro, o Braguinha, em 1937. Também se destaca Valdir Azevedo , autor de Brasileirinho,(1947),
o maior sucesso da história do gênero, gravado por Carmen Miranda e, mais tarde, por músicos de todo o mundo.
O choro também aparece na música erudita. Um exemplo é a série Choros, do maestro Heitor Villa-Lobos.
- A jardineira - Orlando Silva - 1939
- Alá lá ô - Carlos Galhardo - 1941
- Aladim - Isaurinha Garcia - 1951
- Anda, Luzia - Sílvio Caldas - 1947
- Andorinha - Dalva de Oliveira - 1941
- As flores - Dalva de olveira - 1961
- As Pastorinhas - Silvio Caldas - 1938
- Aurora - Joel e Gaúcho - 1941
- Bandeira branca - Dalva de Oliveira - 1970
- Balancê - Carmen Miranda - 1937
- Balzaquiana - Jorge Goulart - 1950
- Bate o bombo - Emilinha Borba - 1951
- Boa bola - Lamartine Babo - 1933
- Bola Preta - Carmem Costa - 1962
- Cidade maravilhosa - Carmem Miranda e A Filho - 1935
- Cordão dos puxa-sacos - Anjos do Inferno - 1946
- Cabeleira do Zezé - Jorge Goulart - 1964
- Cachaça - Carmen Costa e Colé - 1953
- Cadê mimi - Mário Reis - 1936
- Cadê Zazá - Carlos Galhardo - 1948
- Can can no carnaval - Emilinha Borba - 1966
- Catarina - Carlos Galhardo - 1940
- Chiquita bacana - Emilinha Borba - 1949
- Choro do bebê - Orlando Silva - 1955
- Cidade mulher - Orlando Silva - 1937
- Clube dos barrigudos - Linda Batista - 1944
- Colibri - Odete Amaral - 1937
- Confete - Francisco Alves
- Cordão da Bahia - Emilinha Borba - 1975
- Dona margarida - Mário Augusto - 1961
- Daqui não saio - Vocalistas Tropicais - 1950
- Do leiteiro - Aracy de Almeida - 1942
- Do padeiro - Joel e Gaúcho - 1942
- Eu brinco - Francisco Alves - 1944
- Eu dei - Carmen miranda - 1938
- Favorita do sultão - Déo - 1949
- Grau dez - Lamartine Babo e Francisco Alves - 1935
- História do Brasil - Almirante - 1934
- Índio quer apito - Walter Levita - 1961
- Lero lero - Orlando Silva e Dalva de Oliveira - 1942
- Maria escandalosa - Dalva de Oliveira - 1955
- Mamãe eu quero - Jararaca - 1937
- Marcha da cegonha - Clério Moraes - 1964
- Marcha do gago - Oscarito - 1950
- Mascara negra - Dalva de Oliveira - 1967
- Mulata iê iê iê - Emilinha Borba - 1965
- No boteco do José - Linda Batista - 1946
- Nós os carecas - Anjos do Inferno - 1942
- O abre alas - Linda e Dircinha Batista - 1971
- O teu cabelo nao nega - Castro Barbosa - 1932
- Odalisca - Nélson Gonçalves - 1947
- Pirata da perna de pau - Nuno Roland - 1947
- Pedreiro Waldemar - Blecaute - 1949
- Piada de salão - Blecaute - 1954
- Pó-de-mico - Emilinha Borba - 1963
- Princesa de bagdad - Nelson Gonçalves - 1948
- Quem sabe, sabe - Joel de Almeida - 1956
- Sassaricando - Virginia Lane - 1952
- Saca-rolha - Zé e Zilda -1954
- Serpentina - Nelson Gonçalves - 1950
- Turma do funil - Vocalistas Tropicais - 1956
- Taí - Carmen Miranda - 1930
- Tomara que chova - Emilinha Borba - 1951
- Touradas em madrid - Carmem Miranda - 1938
- Verão no havai - Francisco Alves e Dalva de Oliveira - 1944
- Vai ver que é - Joel de Almeida - 1959
por Ricardo Noblat.
- Carlos Galhardo - Bloco 01 (12'10")
- Carlos Galhardo - Bloco 02 (20'39")
- Carlos Galhardo - Bloco 03 (16'17")
- Carlos Galhardo - Bloco 04 (06'58")
- ARACY DE ALMEIDA - Nesta edição, de 8/8/2004, o programa homenageia a cantora Aracy de Almeida, a grande intérprete de Noel Rosa, por ocasião dos 90 anos de seu nascimento.
- Homenagem a Emilinha Borba (53'52")
-
Vicente Celestino (60'22") - Nesta edição, o programa Na Erado Rádio homenageia o cantor e também ator Vicente Celestino,
por ocasiâo da passagem de seu 111º aniversário.
- Lupicínio Rodrígues - Homenagem do programa Na Era do Radio ao
90º aniversário do nascimento do gaúcho Lupicinio Rodrigues.
- Ary Barroso - Bloco 01 (13'21")
- Ary Barroso - Bloco 02 (22'44")
- Ary Barroso - Bloco 03 (16'19")
- Ary Barroso - Bloco 04 (05'02")
Arquivos Rádio Câmara
Destaques:
Adelino Moreira /
Ary Barroso /
Adoniran Barbosa /
Demônios da Garoa /
Dolores Duran /
Dorival Caymmi /
Evaldo Gouveia /
Francisco Alves /
Herivelto Martins /
Jair Amorim /
Lamartine Babo /
Lupicínio Rodrigues /
Nelson Gonçalves /
Noel Rosa /
Orlando Silva /
Vicente Celestino.
Séc. XIX
Anacleto de Medeiros /
Bittencourt Sampaio /
Carlos Gomes /
Casimiro da Rocha /
Castro Alves /
Chiquinha Gonzaga /
Edmundo Otávio Ferreira /
Eduardo das Neves /
Ernesto Nazareth /
Fernando Weyne /
Joaquim A. da Silva Callado /
Juca Kalut /
Melo Morais Filho /
Salvador Fábregas /
Sátiro Bilhar /
Viriato Figueira da Silva /
Xisto Bahia.
1901-10
Alexandre Gonçalves Pinto /
Arquimedes de Oliveira /
Bahiano /
Bastos Tigre /
Benjamim de Oliveira /
Cadete /
Caninha /
Catulo da Paixão Cearense /
Cupertino de Menezes /
Geraldos, Os /
Hermes Fontes /
Irineu de Almeida /
Jorge Galati /
Mário Pinheiro /
Nicolino Milano /
Nozinho /
Patápio Silva /
Paulino Sacramento /
Pedro de Alcântara /
Quincas Laranjeiras /
Tute.
1911-20
Angelino de Oliveira /
Aristides Borges /
Bonfiglio de Oliveira /
Canhoto /
China /
Donga /
Duque /
Eduardo Souto /
Francisco Alves /
Freire Júnior /
João da Baiana /
João Pernambuco /
Marcelo Tupinambá /
Mauro de Almeida /
Oscar de Almeida /
Pixinguinha /
Roberto Xavier de Castro /
Sinhô /
Zequinha de Abreu.
1921-30
Alberto Marino /
Almirante /
Antenógenes Silva /
Araci Cortes /
Ary Barroso /
Augusto Calheiros /
Erothides de Campos /
Freitinhas /
Gastão Formenti /
Heitor dos Prazeres /
Hekel Tavares /
Henrique Vogeler /
Homero Dornellas /
Ismael Silva /
Jararaca e Ratinho /
Joubert de Carvalho /
Lamartine Babo /
Luiz Peixoto /
Luperce Miranda /
Mário Reis /
Oito Batutas /
Sebastião Cirino /
Turunas da Mauricéia.
1931-40
Alberto Ribeiro /
Alcebíades Barcelos /
Alcides Gonçalves /
Alcir Pires Vermelho /
Aldo Cabral /
André Filho /
Araci de Almeida /
Arlindo Marques Jr. /
Armando Marçal /
Assis Valente /
Ataulfo Alves /
Aurora Miranda /
Bando da Lua /
Bando de Tangarás /
Benedito Lacerda /
Bororó /
Braguinha /
Cândido das Neves /
Carlos Galhardo /
Carmen Miranda /
Ciro Monteiro /
Claudionor Cruz /
Cristóvão de Alencar /
Custódio Mesquita /
Deo /
Dircinha Batista /
Dorival Caymmi /
Dunga /
Evaldo Rui /
Francisco Matoso /
Gastão Lamounier /
Geraldo Pereira /
Gilda de Abreu /
Haroldo Lobo /
Irmãos Valença /
J. Cascata /
João de Barro /
Joraci Camargo /
Jorge Faraj /
José Marcílio /
José Maria de Abreu /
Kid Pepe /
Leonel Azevedo /
Lupicínio Rodrigues /
Marília Batista /
Mário Lago /
Max Bulhões /
Moreira da Silva /
Milton de Oliveira /
Nássara /
Newton Teixeira /
Nílton Bastos /
Noel Rosa /
Olegário Mariano /
Orestes Barbosa /
Osvaldo Santiago /
Paulo Medeiros /
Pedro Caetano /
Peterpan /
Roberto Martins /
Roberto Roberti /
Sá Róris /
Sadi Cabral /
Silvino Neto /
Sílvio Caldas /
Vadico /
Vicente Celestino /
Vicente Paiva /
Wilson Batista.
1941-57
Adelino Moreira /
Ademilde Fonseca /
Adoniran Barbosa /
Aírton Amorim /
Albertinho Fortuna /
Ângela Maria /
Anísio Silva /
Antônio Almeida /
Antônio Maria /
Armando Cavalcanti /
Billy Blanco /
Capiba /
Carlos Cachaça /
Carlos Nobre /
Carmen Costa /
Cartola /
Chocolate /
Cícero Nunes /
David Nasser /
Denis Brean /
Dick Farney /
Dolores Duran /
Emilinha Borba /
Eratóstenes Frazão /
Evaldo Gouveia /
Fernando Lobo /
Garoto /
Gilberto Alves /
Guilherme de Brito /
Haroldo Barbosa /
Herivelto Martins /
Hervé Cordovil /
Humberto Teixeira /
Jair Amorim /
Jorge Veiga /
Klecius Caldas /
Linda Batista /
Lúcio Alves /
Luís Antônio /
Luiz Bonfá /
Luiz Gonzaga /
Luiz Reis /
Marino Pinto /
Mário Rossi /
Miguel Gustavo /
Mirabeau /
Moacir Franco /
Monsueto /
Nelson Cavaquinho /
Newton Mendonça /
Paulo Vanzolini /
Raul Torres /
René Bittencourt /
Tom Jobim /
Vinícius de Moraes /
Waldir Azevedo /
Zé da Zilda /
Zé Dantas /
Zilda do Zé.
Acervo do blog CIFRANTIGA.
- Carlos Galhardo - Bloco 01 (12'10")
- Carlos Galhardo - Bloco 02 (20'39")
- Carlos Galhardo - Bloco 03 (16'17")
- Carlos Galhardo - Bloco 04 (06'58")
- ARACY DE ALMEIDA - Nesta edição, de 8/8/2004, o programa homenageia a cantora Aracy de Almeida, a grande intérprete de Noel Rosa, por ocasião dos 90 anos de seu nascimento.
- Homenagem a Emilinha Borba (53'52")
- Vicente Celestino (60'22") - Nesta edição, o programa Na Erado Rádio homenageia o cantor e também ator Vicente Celestino, por ocasiâo da passagem de seu 111º aniversário.
- Lupicínio Rodrígues - Homenagem do programa Na Era do Radio ao 90º aniversário do nascimento do gaúcho Lupicinio Rodrigues.
- Ary Barroso - Bloco 01 (13'21")
- Ary Barroso - Bloco 02 (22'44")
- Ary Barroso - Bloco 03 (16'19")
- Ary Barroso - Bloco 04 (05'02")
Arquivos Rádio Câmara

Destaques:
Adelino Moreira / Ary Barroso / Adoniran Barbosa / Demônios da Garoa / Dolores Duran / Dorival Caymmi / Evaldo Gouveia / Francisco Alves / Herivelto Martins / Jair Amorim / Lamartine Babo / Lupicínio Rodrigues / Nelson Gonçalves / Noel Rosa / Orlando Silva / Vicente Celestino.
Séc. XIX
Anacleto de Medeiros / Bittencourt Sampaio / Carlos Gomes / Casimiro da Rocha / Castro Alves / Chiquinha Gonzaga / Edmundo Otávio Ferreira / Eduardo das Neves / Ernesto Nazareth / Fernando Weyne / Joaquim A. da Silva Callado / Juca Kalut / Melo Morais Filho / Salvador Fábregas / Sátiro Bilhar / Viriato Figueira da Silva / Xisto Bahia.
1901-10
Alexandre Gonçalves Pinto / Arquimedes de Oliveira / Bahiano / Bastos Tigre / Benjamim de Oliveira / Cadete / Caninha / Catulo da Paixão Cearense / Cupertino de Menezes / Geraldos, Os / Hermes Fontes / Irineu de Almeida / Jorge Galati / Mário Pinheiro / Nicolino Milano / Nozinho / Patápio Silva / Paulino Sacramento / Pedro de Alcântara / Quincas Laranjeiras / Tute.
1911-20
Angelino de Oliveira / Aristides Borges / Bonfiglio de Oliveira / Canhoto / China / Donga / Duque / Eduardo Souto / Francisco Alves / Freire Júnior / João da Baiana / João Pernambuco / Marcelo Tupinambá / Mauro de Almeida / Oscar de Almeida / Pixinguinha / Roberto Xavier de Castro / Sinhô / Zequinha de Abreu.
1921-30
Alberto Marino / Almirante / Antenógenes Silva / Araci Cortes / Ary Barroso / Augusto Calheiros / Erothides de Campos / Freitinhas / Gastão Formenti / Heitor dos Prazeres / Hekel Tavares / Henrique Vogeler / Homero Dornellas / Ismael Silva / Jararaca e Ratinho / Joubert de Carvalho / Lamartine Babo / Luiz Peixoto / Luperce Miranda / Mário Reis / Oito Batutas / Sebastião Cirino / Turunas da Mauricéia.
1931-40
Alberto Ribeiro / Alcebíades Barcelos / Alcides Gonçalves / Alcir Pires Vermelho / Aldo Cabral / André Filho / Araci de Almeida / Arlindo Marques Jr. / Armando Marçal / Assis Valente / Ataulfo Alves / Aurora Miranda / Bando da Lua / Bando de Tangarás / Benedito Lacerda / Bororó / Braguinha / Cândido das Neves / Carlos Galhardo / Carmen Miranda / Ciro Monteiro / Claudionor Cruz / Cristóvão de Alencar / Custódio Mesquita / Deo / Dircinha Batista / Dorival Caymmi / Dunga / Evaldo Rui / Francisco Matoso / Gastão Lamounier / Geraldo Pereira / Gilda de Abreu / Haroldo Lobo / Irmãos Valença / J. Cascata / João de Barro / Joraci Camargo / Jorge Faraj / José Marcílio / José Maria de Abreu / Kid Pepe / Leonel Azevedo / Lupicínio Rodrigues / Marília Batista / Mário Lago / Max Bulhões / Moreira da Silva / Milton de Oliveira / Nássara / Newton Teixeira / Nílton Bastos / Noel Rosa / Olegário Mariano / Orestes Barbosa / Osvaldo Santiago / Paulo Medeiros / Pedro Caetano / Peterpan / Roberto Martins / Roberto Roberti / Sá Róris / Sadi Cabral / Silvino Neto / Sílvio Caldas / Vadico / Vicente Celestino / Vicente Paiva / Wilson Batista.
1941-57
Adelino Moreira / Ademilde Fonseca / Adoniran Barbosa / Aírton Amorim / Albertinho Fortuna / Ângela Maria / Anísio Silva / Antônio Almeida / Antônio Maria / Armando Cavalcanti / Billy Blanco / Capiba / Carlos Cachaça / Carlos Nobre / Carmen Costa / Cartola / Chocolate / Cícero Nunes / David Nasser / Denis Brean / Dick Farney / Dolores Duran / Emilinha Borba / Eratóstenes Frazão / Evaldo Gouveia / Fernando Lobo / Garoto / Gilberto Alves / Guilherme de Brito / Haroldo Barbosa / Herivelto Martins / Hervé Cordovil / Humberto Teixeira / Jair Amorim / Jorge Veiga / Klecius Caldas / Linda Batista / Lúcio Alves / Luís Antônio / Luiz Bonfá / Luiz Gonzaga / Luiz Reis / Marino Pinto / Mário Rossi / Miguel Gustavo / Mirabeau / Moacir Franco / Monsueto / Nelson Cavaquinho / Newton Mendonça / Paulo Vanzolini / Raul Torres / René Bittencourt / Tom Jobim / Vinícius de Moraes / Waldir Azevedo / Zé da Zilda / Zé Dantas / Zilda do Zé.
Acervo do blog CIFRANTIGA.
Dizer que a música popular feita no Brasil é caracterizada por sua riqueza é repetitivo, mas é essencial para defini-la.
Sua história começa com os índios e com a música feita pelos jesuítas que aqui aportaram. Esse encontro entre a música dos jesuítas e a música dos indígenas
é a pré-história da música popular do Brasil. A evolução desses ritmos primitivos, como o cateretê ou o cantochão, são ainda hoje tocados em festas populares.
A música popular do Brasil só se tornaria mais forte no final do século 17, com o lundu, dança africana de meneios e sapateados, e a modinha, canção de
origem portuguesa de cunho amoroso e sentimental. Esses dois padrões, a influência africana e a européia, alternaram-se e combinaram-se das mais variadas
e inusitadas formas durante o percurso que desembocou, junto a outras influências posteriores, na música popular dos dias de hoje, que desafia a colocação
de rótulos ou classificações abrangentes.
Durante o período colonial e o Primeiro Império, além dos já citados lundu e modinha, também as valsas, polcas e tangos de diversas origens estrangeiras
encontraram no Brasil uma nova forma de expressão.
Já no século 19 surgem os conjuntos de chorões, que adaptam formas musicais européias -como a mazurca, a polca e o scottisch- ao gosto brasileiro e à forma
brasileira de se tocar essas construções. Surge então, a partir da brasileirização dessas formas, o choro, e firmam-se novas danças, como o maxixe.
Outras duas coisas que ajudaram decisivamente o aparecimento da canção popular no Brasil foram o carnaval carioca e o gramofone. Pixinguinha, João da Baiana,
Donga -autor de Pelo Telefone, primeiro samba gravado, em 1917-, foram grandes nomes nesse período, junto com os continuadores dos chorões.
O samba urbano só se firmaria na década de 30, época em que surge a primeira escola de samba, a Deixa Falar, fundada em 1929. Depois, com a popularização
do rádio e do disco a música popular se consolidaria e chegaria ao mundo de opções musicais que hoje o Brasil possui.
por Renato Roschel do Banco de Dados.
A nossa música aparece juntamente com os primeiros centros urbanos, no Brasil colonial do século XVIII,
por volta de 1730 quando Salvador e Rio de Janeiro despontam como as cidades mais progressistas da colônia.Mas é só a partir do século XIX
que se configura a síntese da nossa expressão musical urbana através da mistura de sons indígenas, negros e europeus.
Um dos primeiros ritmos brasileiros foi o Lundu, inicialmente uma dança dos negros africanos, com elementos sensuais e insinuantes,
passa das senzalas e das ruas para os palácios para tornar-se lundu de salão, mas por suas origens não era prestigiado pela cultura oficial ou seja
a cultura burguesa.
No inicio da década de 1820, essa dança se transforma e passa a ser chamada de lundu-canção, que sendo absorvido e modificado pela
cultura burguesa, perde seus traços mais importantes: a sensualidade, a coreografia e demais traços que caracterizavam a dança, o violão e a viola
tocados nas ruas dão lugar ao piano nos salões imperiais. Embora esses fatores tenham praticamente extinto o lundu tal como era em sua origem,
sua importância ficou gravada na musica popular brasileira pelos diversos traços que permanecem até hoje tais como estruturas rítmicas,
instrumentos e maneiras de toca-los, dessa forma deixando uma importante herança musical na nossa cultura.Modinha A modinha outra das primeiras
expressões musicais do nosso país percorre caminho inverso ao Lundu, gênero de música dos salões da corte fortemente marcado pela influência da
ópera italiana, sai das festas dos nobres para os festejos de rua.
Embora não se saiba com precisão, tudo indica que seu aparecimento se deu nos fins do século XVIII. A modinha deve a Caldas Barbosa sua popularização,
adquirindo, a partir das suas obras características mais brasileiras, a modinha passa então a ter duas versões a aristocrática e a vulgar, sendo que a
corte não aceitava as mudanças que haviam sido feitas nas modinhas populares e preferia as versões mais formais com influências européias, o que levou
a modinha vulgar, por ter apoio popular a continuar viva, enquanto a aristocrática sucumbiu seguindo os passos da nobreza que a preferia.
De ritmo fácil e ainda fortemente marcada pela influência do romantismo, a modinha transforma-se em um gênero de canção popular chegando a dividir
com o lundu a hegemonia da música popular brasileira.
Francisca Edwiges Neves Gonzaga, conhecida no cancioneiro brasileiro por Chiquinha Gonzaga, tem seu nome estreitamente ligado à modinha, sendo uma das nossas
figuras mais importantes entre 1870 e 1935.
Pode-se dizer que Chiquinha Gonzaga e Caldas Barbosa foram, cada um em seu devido tempo,
os principais responsáveis pela popularização da modinha, sendo muito atacados pela crítica da época pelos versos insinuantes que ás vezes usavam em suas obras.
Choro Gênero da música popular brasileira, que surge no final do século XIX, no Rio de Janeiro.
Inicialmente não é considerado estilo musical, mas uma forma abrasileirada com que músicos da época tocam ritmos estrangeiros como polca, tango e valsa.
Eles utilizam, entre outros instrumentos, violão, flauta, cavaquinho, bandolim e clarineta, que dão à música um aspecto sentimental, melancólico e choroso.
O termo choro passa, então, a denominar o estilo. Influenciado por ritmos africanos, como o batuque e o lundu, sua principal característica é a
improvisação instrumental, especialmente com violão e cavaquinho.
A função de cada instrumento na música varia de acordo com o virtuosismo dos
componentes do conjunto, que podem assumir o papel de solo, contraponto ou as duas coisas alternadamente.
A partir de 1880, com a proliferação dos conjuntos de pau e corda, formados por dois violões de cordas de aço, flauta e cavaquinho,
o estilo populariza-se nos salões de dança e nas festas da periferia carioca.
Um dos primeiros chorões – nome dado aos integrantes desses conjuntos – é o flautista Joaquim Antônio da Silva Calado (1848-1880).
Ernesto Nazareth e Chiquinha Gonzaga criam as primeiras composições que firmam o choro como gênero musical com características próprias.
No início do século XX, o choro deixa de ser apenas instrumental e passa a ser cantado. A partir da década de 30, impulsionado pelo rádio e
pelo investimento das gravadoras de disco, o choro torna-se sucesso nacional.
Uma nova geração de chorões organiza-se em conjuntos chamados regionais e introduz a percussão nas composições. O principal nome do período é Pixinguinha,
autor de mais de uma centena de choros e um dos mais importantes compositores da música popular brasileira.
Em 1928 cria Carinhoso, que recebe letra de João de Barro, o Braguinha, em 1937. Também se destaca Valdir Azevedo , autor de Brasileirinho,(1947),
o maior sucesso da história do gênero, gravado por Carmen Miranda e, mais tarde, por músicos de todo o mundo.
O choro também aparece na música erudita. Um exemplo é a série Choros, do maestro Heitor Villa-Lobos.

Sua história começa com os índios e com a música feita pelos jesuítas que aqui aportaram. Esse encontro entre a música dos jesuítas e a música dos indígenas é a pré-história da música popular do Brasil. A evolução desses ritmos primitivos, como o cateretê ou o cantochão, são ainda hoje tocados em festas populares.
A música popular do Brasil só se tornaria mais forte no final do século 17, com o lundu, dança africana de meneios e sapateados, e a modinha, canção de origem portuguesa de cunho amoroso e sentimental. Esses dois padrões, a influência africana e a européia, alternaram-se e combinaram-se das mais variadas e inusitadas formas durante o percurso que desembocou, junto a outras influências posteriores, na música popular dos dias de hoje, que desafia a colocação de rótulos ou classificações abrangentes.
Durante o período colonial e o Primeiro Império, além dos já citados lundu e modinha, também as valsas, polcas e tangos de diversas origens estrangeiras encontraram no Brasil uma nova forma de expressão.
Já no século 19 surgem os conjuntos de chorões, que adaptam formas musicais européias -como a mazurca, a polca e o scottisch- ao gosto brasileiro e à forma brasileira de se tocar essas construções. Surge então, a partir da brasileirização dessas formas, o choro, e firmam-se novas danças, como o maxixe.
Outras duas coisas que ajudaram decisivamente o aparecimento da canção popular no Brasil foram o carnaval carioca e o gramofone. Pixinguinha, João da Baiana, Donga -autor de Pelo Telefone, primeiro samba gravado, em 1917-, foram grandes nomes nesse período, junto com os continuadores dos chorões.
O samba urbano só se firmaria na década de 30, época em que surge a primeira escola de samba, a Deixa Falar, fundada em 1929. Depois, com a popularização do rádio e do disco a música popular se consolidaria e chegaria ao mundo de opções musicais que hoje o Brasil possui.
por Renato Roschel do Banco de Dados.

Um dos primeiros ritmos brasileiros foi o Lundu, inicialmente uma dança dos negros africanos, com elementos sensuais e insinuantes, passa das senzalas e das ruas para os palácios para tornar-se lundu de salão, mas por suas origens não era prestigiado pela cultura oficial ou seja a cultura burguesa.
No inicio da década de 1820, essa dança se transforma e passa a ser chamada de lundu-canção, que sendo absorvido e modificado pela cultura burguesa, perde seus traços mais importantes: a sensualidade, a coreografia e demais traços que caracterizavam a dança, o violão e a viola tocados nas ruas dão lugar ao piano nos salões imperiais. Embora esses fatores tenham praticamente extinto o lundu tal como era em sua origem, sua importância ficou gravada na musica popular brasileira pelos diversos traços que permanecem até hoje tais como estruturas rítmicas, instrumentos e maneiras de toca-los, dessa forma deixando uma importante herança musical na nossa cultura.Modinha A modinha outra das primeiras expressões musicais do nosso país percorre caminho inverso ao Lundu, gênero de música dos salões da corte fortemente marcado pela influência da ópera italiana, sai das festas dos nobres para os festejos de rua.
Embora não se saiba com precisão, tudo indica que seu aparecimento se deu nos fins do século XVIII. A modinha deve a Caldas Barbosa sua popularização, adquirindo, a partir das suas obras características mais brasileiras, a modinha passa então a ter duas versões a aristocrática e a vulgar, sendo que a corte não aceitava as mudanças que haviam sido feitas nas modinhas populares e preferia as versões mais formais com influências européias, o que levou a modinha vulgar, por ter apoio popular a continuar viva, enquanto a aristocrática sucumbiu seguindo os passos da nobreza que a preferia.
De ritmo fácil e ainda fortemente marcada pela influência do romantismo, a modinha transforma-se em um gênero de canção popular chegando a dividir com o lundu a hegemonia da música popular brasileira.
Francisca Edwiges Neves Gonzaga, conhecida no cancioneiro brasileiro por Chiquinha Gonzaga, tem seu nome estreitamente ligado à modinha, sendo uma das nossas figuras mais importantes entre 1870 e 1935.
Pode-se dizer que Chiquinha Gonzaga e Caldas Barbosa foram, cada um em seu devido tempo, os principais responsáveis pela popularização da modinha, sendo muito atacados pela crítica da época pelos versos insinuantes que ás vezes usavam em suas obras.
Choro Gênero da música popular brasileira, que surge no final do século XIX, no Rio de Janeiro.
Inicialmente não é considerado estilo musical, mas uma forma abrasileirada com que músicos da época tocam ritmos estrangeiros como polca, tango e valsa. Eles utilizam, entre outros instrumentos, violão, flauta, cavaquinho, bandolim e clarineta, que dão à música um aspecto sentimental, melancólico e choroso.
O termo choro passa, então, a denominar o estilo. Influenciado por ritmos africanos, como o batuque e o lundu, sua principal característica é a improvisação instrumental, especialmente com violão e cavaquinho.
A função de cada instrumento na música varia de acordo com o virtuosismo dos componentes do conjunto, que podem assumir o papel de solo, contraponto ou as duas coisas alternadamente.
A partir de 1880, com a proliferação dos conjuntos de pau e corda, formados por dois violões de cordas de aço, flauta e cavaquinho, o estilo populariza-se nos salões de dança e nas festas da periferia carioca. Um dos primeiros chorões – nome dado aos integrantes desses conjuntos – é o flautista Joaquim Antônio da Silva Calado (1848-1880). Ernesto Nazareth e Chiquinha Gonzaga criam as primeiras composições que firmam o choro como gênero musical com características próprias.
No início do século XX, o choro deixa de ser apenas instrumental e passa a ser cantado. A partir da década de 30, impulsionado pelo rádio e pelo investimento das gravadoras de disco, o choro torna-se sucesso nacional.
Uma nova geração de chorões organiza-se em conjuntos chamados regionais e introduz a percussão nas composições. O principal nome do período é Pixinguinha, autor de mais de uma centena de choros e um dos mais importantes compositores da música popular brasileira.
Em 1928 cria Carinhoso, que recebe letra de João de Barro, o Braguinha, em 1937. Também se destaca Valdir Azevedo , autor de Brasileirinho,(1947), o maior sucesso da história do gênero, gravado por Carmen Miranda e, mais tarde, por músicos de todo o mundo.
O choro também aparece na música erudita. Um exemplo é a série Choros, do maestro Heitor Villa-Lobos.